POPULAÇÃO BRASILEIRA

Crescimento da população brasileira

O crescimento da população brasileira, nas últimas décadas, está ligado principalmente ao crescimento vegetativo (ou natural). A queda nesse crescimento apresenta outras justificativas que merecem atenção.

  • maior custo para criar filhos;
  • acesso a métodos anticoncepcionais;
  • trabalho feminino extradomiciliar;
  • acesso a tratamento médico;
  • saneamento básico.

natalidade
Taxa bruta de natalidade IBGE (http://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-natalidade)

Observa-se também a queda na taxa de mortalidade, como mostra o gráfico abaixo.

mortalidade

O declínio da mortalidade deve-se, em grande parte, à diminuição da mortalidade infantil, isto é, dos óbitos de crianças com menos de um ano de idade. Em 1970, a taxa era de cem mortes em cada mil nascimentos vivos; em 1980, caiu para setenta por mil; em 1991, para 45 por mil; e no ano de 2000, para 35 por mil.

Em relação aos países desenvolvidos, este índice ainda é elevado. Por isso, programas de combate à mortalidade vêm sendo implementados tanto pelo governo quanto por entidades privadas. Entre tais programas, o do aleitamento materno tem alcançado significativo avanço: de 1991 a 2000, o tempo médio de amamentação materna passou de 4,5 para 7 meses. Isso contribuiu para a redução da desnutrição de crianças e, consequentemente, para a queda da mortalidade infantil. A mortalidade infantil revela as disparidades regionais do Brasil.

Devido às condições sociais e econômicas mais difíceis em países pobres, a mortalidade e a fecundidade ainda são taxas preocupantes.

A taxa de mortalidade infantil no Brasil está baixando, conforme indicadores. A queda da mortalidade infantil indica aumento no percentual de adultos e melhorias na expectativa de vida, que em 1950 era de mais ou menos 46 anos e, em 2013, é de 74 anos (IBGE).

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Evolução do crescimento vegetativo no Brasil