PLACAS TECTONICAS
As placas tectônicas são os imensos blocos que formam a camada sólida externa do nosso planeta, sustentando os continentes e os oceanos. Essas placas são impulsionadas pelo movimento do magma incandescente no interior da Terra.
Ilustração dos blocos que formam a camada sólida externa do nosso planeta
Zonas de Subducção ou Limites Convergentes
A litosfera (camada da Terra que compõe a sua superfície sólida) é constituída por placas semirrígidas que derivam umas em relação às outras sobre aastenosfera subjacente (uma camada parcialmente fundida no manto). Esse processo é conhecido como Tectônica de Placas. Quando duas placas se separam, formam os rifts (fendas) na crosta.
Litosfera
No meio dos oceanos, esse movimento resulta na expansão dos fundos oceânicos e na formação de cadeias oceânicas nos continentes.
Ilha de Trindade – Ilha Vulcânica localizada na Cadeia Vitória – Trindade fica a 1.167 quilômetros de Vitória (ES) e a 2.400 quilômetros da África
Quando as placas se movem uma em direção à outra, pode ocorrer a subducção. As zonas de subducção são aquelas onde as placas tectônicas convergem e colidem. Uma delas sempre mergulha por debaixo da outra e retorna à astenosfera.
VAMOS ENTENDER UM POUCO MELHOR!!!
Movimento das Placas
Existem placas que transportam continentes e outras que estão submersas compondo parte dos assoalhos dos oceanos. Essas placas deslocam-se, deslizando sobre o manto pastoso. A direção do deslocamento é condicionada pelas correntes de convenção do magma. As placas tem uma particularidade quanto ao seu tamanho: quanto mais alto for o bloco continental, maior será a sua raiz subterrânea. O nome que se dá a essa propriedade é equilíbrioisostático.
Esse movimento das placas tectônicas transforma lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis (ondas gigantescas).
Tsunami gerado por terremoto atingindo a cidade japonesa Naoto Kan, em 2011
Principais Placas Tectônicas
As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas.
PLACA DO PACÍFICO
A maior placa oceânica – são cerca de 70 milhões de quilômetros quadrados – está em constante renovação na região do Havaí, onde o magma sobe e cria ilhas vulcânicas. No encontro com a placa das Filipinas, a placa afunda em uma região conhecida como fossa das Marianas, onde o oceano atinge sua profundidade máxima: 11 034 metros.
PLACA DE NAZCA
A cada ano, essa placa de 10 milhões de quilômetros quadrados no leste do oceano Pacífico fica 10 centímetros menor, pelas colisões com a placa sul-americana. Esta, por ser mais leve, desliza por cima da placa de Nazca, gerando vulcões e elevando mais as montanhas dos Andes.
PLACA SUL-AMERICANA
Como o Brasil está bem no meio desse bloco de 32 milhões de quilômetros quadrados, sente pouco os efeitos de terremotos e vulcões. No centro do continente, a placa mede 200 quilômetros de espessura. Na borda com a placa da África, os terrenos mais jovens não passam de 15 quilômetros.
PLACA DA AMÉRICA DO NORTE E DO CARIBE
Com 70 milhões de quilômetros quadrados, engloba toda a América do Norte e Central. O deslocamento horizontal em relação à placa do Pacífico cria uma fronteira turbulenta: em um dos limites, na Califórnia, está a falha de San Andreas, conhecida pelos terremotos arrasadores.
PLACA DA ÁFRICA
No meio do Atlântico, uma falha submersa abre caminho para o magma do manto inferior, fazendo com que esse bloco se afaste progressivamente da placa sul-americana – com quem formava um continente único há 135 milhões de anos – e cresça de tamanho. A tendência é passar os 65 milhões de quilômetros quadrados atuais.
PLACA DA ANTÁRTIDA
A parte leste da placa, que há 200 milhões de anos estava junto de Austrália, África e Índia, chocou-se com pelo menos cinco placas menores que formavam o lado oeste. O resultado é um bloco que dá suporte à Antártida e a uma parte do Atlântico Sul, em um total de 25 milhões de quilômetros quadrados.
PLACA INDO-AUSTRALIANA
O bloco de 45 milhões de quilômetros quadrados que sustenta a Índia, a Austrália, a Nova Zelândia e a maior parte do oceano Índico dirige-se velozmente para o norte. Além do subcontinente indiano se chocar com a Ásia, a borda nordeste bate na placa das Filipinas, criando novas ilhas nesta região.
PLACA EUROASIÁTICA OCIDENTAL
Sustenta a Europa, parte da Ásia, do Atlântico Norte e do mar Mediterrâneo. Na colisão com a placa indo-australiana, nasceu o conjunto de montanhas do Himalaia, no sul da Ásia, onde há mais de 100 montanhas com altitudes superiores a 7 mil metros. Sua área total é de 60 milhões de quilômetros quadrados.
PLACA EUROASIÁTICA ORIENTAL
Em seu movimento para o leste, esse bloco de 40 milhões de quilômetros quadrados choca-se contra a placa das Filipinas e com a do Pacífico, na região onde fica o Japão. O encontro triplo é tumultuado e dá origem a uma das áreas do globo com maior índice de terremotos e vulcões.
PLACA DAS FILIPINAS
Essa pequena placa de apenas 7 milhões de quilômetros quadrados concentra em seus limites quase a metade dos vulcões ativos do planeta. Colisões com a placa euroasiática oriental causam terremotos e erupções arrasadoras, como a do monte Pinatubo (Filipinas), em 1991, considerada uma das mais violentas dos últimos 50 anos.
Monte Pinatubo durante a erupção de 1991
VAMOS ENTENDER UM POUCO MAIS SOBRE TERREMOTOS!!!