NOÇÕES ESPACIAIS

Orientação

Nosso planeta é muito grande diante de nossas limitadas medidas. Para que possamos nos localizar na Terra, precisamos saber onde estamos e onde está o lugar que desejamos ir. Quando nos dão um endereço, normalmente dão uma referência, ou seja, um local conhecido para facilitar nossa localização. No caso de nosso planeta, as referências são os chamados pontos cardeais, colaterais e subcolaterais  que compõem a rosa dos ventos ou rosa náutica.

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Rosa dos Ventos

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Rosa dos ventos ou rosa náutica

A rosa dos ventos ou rosa náutica é um desenho que aparece no mostrador de bússolas, em mapas, plantas, maquetes, etc. A utilização de rosas dos ventos é extremamente comum em todos os sistemas de navegação antigos e atuais. Seu desenho em forma de estrela tem a finalidade única de facilitar a visualização com o balanço da embarcação.

A rosa-dos-ventos surgiu da necessidade de indicar exatamente um sentido que nem mesmo os pontos intermediários determinariam, pois um mínimo desvio inicial torna-se cada vez maior, à medida que vai aumentando a distância.

Ela indica as direções conhecidas como pontos cardeais (Norte (N), Sul (S), Leste (L) e Oeste (O)), os pontos colaterais (nordeste, sudeste, sudoeste e noroeste) e os pontos subcolaterais. Por meio da rosa dos ventos, situamos o espaço representado em relação à Terra e a outros espaços dela.

O significado dos pontos cardeais

Norte (N) – Marca a direção do Pólo Norte geográfico da Terra.
Existem dois sinônimos: setentrional e boreal.
O referencial astronômico mais importante é a Estrela Polar.

Sul (S) – Marca a direção do Pólo Sul geográfico da Terra.
Existem dois sinônimos: meridional e austral.
O referencial astronômico mais conhecido é o Cruzeiro do Sul.

Leste (L) – O referencial aproximado é o “nascer do Sol”.
Como a Terra gira de oeste para leste, visualiza-se o nascente a leste.
Durante o dia, tem-se a impressão de que o Sol cruza o céu de leste (onde nasce) para oeste (onde se põe), constituindo o movimento aparente do Sol.
O sinônimo mais conhecido é a palavra oriente.

Oeste (O) – O referencial aproximado é o “pôr do Sol”.
O sinônimo mais difundido é a palavra ocidente.
Os pontos cardeais não são suficientes para nos orientarmos com precisão sobre a superfície da Terra e, por essa razão, é necessário utilizarmos também os pontos colaterais e os subcolaterais, que se situam entre dois pontos cardeais.

Pontos Colaterais

NO/NW – entre o oeste e o norte, há o ponto colateral noroeste.
SE/SW – entre o oeste e o sul, há o ponto colateral sudoeste.
SE – entre o leste e o sul, há o ponto colateral sudeste.
NE – entre o leste e o norte, há o ponto colateral nordeste.

Pontos Subcolaterais

ENE:  leste-nordeste
ESE: leste-nordeste
SSE: sul-sudeste
NNE: norte-nordeste
NNO/NNW: norte-nordeste
SSO/SSW:  sul -sudoeste
OSO/WSW: oeste-sudoeste
ONO/WNW: oeste-noroeste

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QUE TAL UMA AULA DE ORIENTAÇÃO

Bússola

Um dos instrumentos de orientação mais conhecidos e utilizados é a bússola. Ela é composta por uma agulha magnetizada, colocada num plano horizontal e suspensa pelo seu centro de gravidade, de forma que possa girar livremente, e que orienta-se sempre em direção próxima à direção norte-sul geográfica, de forma a ter a ponta destacada (geralmente em vermelho), indicando o sentido que leva ao sul magnético da Terra, ou, de forma equivalente, a um ponto próximo ao polo norte geográfico da Terra.

A palavra bússola vem do italiano bussola, que significa “pequena caixa” de madeira de buxo (planta da família Buxaceae).

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Bússola moderna