MAPAS
Os mapas são as representações da superfície curva do planeta Terra sobre uma superfície plana, no papel. Oferecem uma visão vertical do espaço geográfico. A elaboração de mapas começou na Antiguidade. O mais antigo do mundo foi encontrado na Mesopotâmia, atual Iraque.
Anaximandro, discípulo de Tales de Mileto, é considerado o primeiro cartógrafo. O avanço tecnológico permitiu um grande progresso e muita precisão na sua elaboração. Eles devem conter elementos tais como título, legenda, escala, orientação, sistema de projeção, convenções, símbolos, cores e linhas.
Para ler mapas, é necessário saber interpretar as informações que eles contêm. Mapas políticos, históricos, econômicos, geomorfológicos, hidrográficos, paisagens, relevo e clima são algumas das informações que podem ser analisadas.
São conhecidos também como cartas geográficas, ou simplesmente cartas, e representam a superfície reduzida de uma paisagem, de uma informação. Uma vez que representam superfícies reduzidas, as deformações são inerentes aos sistemas de projeção.
Os mapas representam os mais variados temas das mais diversas regiões do planeta
Tipos de mapas
Mapas físicos: são mapas que representam a superfície física da terra, como as formas de relevo, a hipsometria (as altitudes da terra divididas em cores), a hidrografia, o clima, entre outros.
Mapas econômicos: são mapas que representam a produção do espaço econômico, isto é, as atividades econômicas de uma determinada área, bem como a distribuição de dados estatísticos. Por exemplo: a receita financeira dos estados brasileiros, o índice de População Economicamente Ativa (PEA) de uma região, etc.
Mapas demográficos: trata-se da representação espacial das populações, como índices populacionais, taxas de analfabetismo, migrações etc.
Mapas políticos: representam as divisas e fronteiras entre países e/ou entre unidades federativas estabelecidas e consolidadas politicamente.
Mapas históricos: são mapas utilizados para representar algum acontecimento em algum período histórico, como as áreas colonizadas no Brasil até o século XVII.
Mapas estilizados: são mapas em que não há a representação fiel das proporções das diferentes áreas do espaço geográfico, alterando suas formas conforme as informações. Um exemplo desse tipo de mapa é a projeção de anamorfose.
Escalas
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Como qualquer mapa é sempre demasiado menor do que a área representada, é necessário uma escala que indique a proporção entre ele e o nosso planeta. A escala nos informa quantas vezes o objeto real foi reduzido no mapa. Em resumo, escala é a relação entre distância ou comprimento no mapa e a distância real correspondente na Terra. Os tipos de escala são gráfica e numérica.
Tipos de escalas
- Gráfica: a proporção aparece, normalmente, comparando-se Km (realidade) com cm (desenho/mapa).
- Nominal ou numérica: a proporção aparece, normalmente, comparando-se cm com cm.
Curvas de Nível
As curvas de nível são linhas que unem pontos ou cotas de mesma altitude em intervalos iguais. Traçadas na carta, permitem a visualização da declividade (inclinação) do relevo. Esse conceito apareceu na Holanda, no século XVIII, sendo usado para cartografar o fundo do rio Merwede, sendo um sistema matemático baseado em levantamentos geodésicos, no qual o marco zero metro é o mar.
Todas as curvas de nível em um mapa guardam entre si a mesma distância. Como a equidistância é constante, as curvas se acham mais próximas em zonas de terreno mais abrupto e mais distantes em terrenos mais suaves. Além das curvas de nível, é comum representarmos o relevo por cores hipsométricas.
Características das curvas de nível
- A equidistância entre as curvas pode ser, de acordo com o caso, de 10, 20, 50 ou 100m.
- As curvas mostram tanto a altitude como o formato do relevo.
- Quando o relevo é muito abrupto, as curvas aparecem no mapa muito próximas umas das outras; quando o relevo é suave, aparecem mais distanciadas.
Os rios nascem nas áreas mais altas e correm para as áreas mais baixas.